Esta leitura foi uma agradável surpresa. Ganhei o livro Comer, Rezar, Amar de uma pessoa muito especial, muito provavelmente porque com certeza essa pessoa sabia que eu iria me identificar muito com a história, aliás, logo em seguida pude ver na TV a apresentação desta autora. Liz Gilbert tem o dom de prender a atenção e comover, seja palestrando, seja escrevendo. Pode ser um equívoco meu, mas senti que Liz é aquele tipo de pessoa bonita em todos os sentidos. Me tornei fã desta autora, de carteirinha.
O livro Comer, Rezar, Amar consiste nas memórias da autora, que viajou por três países – Itália, Índia e Indonésia – por um ano para tentar se “reencontrar”. Com sua vida toda debilitada após um árduo processo de divórcio, sentiu que precisava de um tempo para se reestabelecer – e mais que isso, se renovar como pessoa. Decidiu rumar à Itália para aprender a sentir prazer através da comida e para aprender italiano, idioma pelo qual sempre se sentiu atraída. Na Índia se concentrou em sua espiritualidade, praticando meditação e buscando um auto-conhecimento mais profundo. Em Bali, na Indonésia, tinha a intenção inicial mais de se preparar para voltar aos Estados Unidos, mas pelas curvas do destino, encontrou o namorado de seus sonhos por lá e aprendeu não só a amar mais autenticamente, como aprendeu a se deixar ser amada.
É justamente esse tom romanceado, aparentemente natural, que atribui ao livro essa qualidade tão magnética. Parece que Liz está conversando com você. E não é só isso. A autora é de uma sensibilidade mental refinadíssima e ora nos comove com suas experiências tão bem retratadas com suas palavras, ora nos faz rir com seu aguçado senso de humor.
Se você é uma pessoa prática e objetiva e vive satisfeita com a própria vida, talvez a história do livro Comer, Rezar, Amar não lhe interesse. Por outro lado, para aqueles que tem uma cisma com essa vida, de querer entendê-la, de querer entender-se, de ansiar por refletir sobre a própria existência, e vive assolado(a) por dúvidas de todos os lados, encontrará nos relatos de Elizabeth Gilbert uma infindável sequência de grandes momentos, emoções e uma profunda busca espiritual. E se identificará profundamente com tudo, como foi o meu caso.
Foi um dos livros que li mais rapidamente. É uma experiência curiosa para quem lê com certa frequência, deparar-se ora com livros cuja leitura se arrasta e não termina nunca, ora com livros tão a ver conosco, que a leitura segue tão rápida que faz com que sintamos uma certa frustração por o livro acabar tão “rápido”.
O livro Comer, Rezar, Amar ganhou uma versão para o cinema, com Julia Roberts no papel principal.
Dani,
ResponderExcluirGostei do livro e ontem fui ver o filme.
Bem bacana...vidinha difícil hein!!!
As imagens são lindas, vale a pena
bjs